quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Feliz Aniversário!


Dia 11 de Setembro te lembra alguma coisa???? O.o


Para mim é uma data muito especial!




Lívia Fidélis. Primeiro, uma prima. Vamos dormir lá em casa? Vamos jogar vídeo game? E dessa época, ela não sabe, guardo uma lembrança dela: Eu achava ela parecida com um coelho e quando vejo um, lembro dela, e quando sonho com ela, passo o dia com coelhos na cabeça! O.o Depois, a amiga. CCAA. Mãe do ônibus. Panqueca. Piscina. Jullypeta. Bombante. Uma das melhores. A melhor. Adeus. "Queria te falar coisas muito bonitas". Meu maior segredo. "Aiiiii ,Felipe, tenho medo". UNO. Bioquímica? Veterana?

Obrigado por tudo, sem você a vida não teria valido tanto a pena!



Parabéns!




Errata!

Algumas coisa podem ter saído confusas na postagem antes do "Conto". Amo, meus amigos e família, mas não sei se sei "Amar"! A meus amigos e família, tenho todo meu coração e espero um dia aprender a amar de verdade, espero encontrar alguém para me ensinar!

Conto dos sentimentos


Acordou sem saber que dia era, mas mesmo assim se levantou, ligou a TV sem saber que programa veria, mas mesmo assim continuou sentado no sofá, entregaram-lhe aquele sentimento sem que ele quisesse, mas mesmo assim segurou-o firme, talvez fosse sua única lembrança do que passou. Tinha medo, mas não sabia do que, queria ir, mas não sabia para onde, por isso escondeu-se no lugar onde estava.
Via um rosto flutuando, rindo irônico de sua decadência, não se importou com ele, ninguém considerava sua tristeza. Gastava palavras com o ar, a companhia que descobriu no silêncio. Dizia palavras que congelavam, caiam, derretiam no chão e inundavam a sala, sufocando-o. As garrafas da noite anterior ainda estavam jogadas pelos cantos, não tinha ânimo para jogá-las no lixo. O lixo estava dentro de si.
Chorou, ninguém sabe porquê. Lembrava que um dia ele amou, podia ser isso, o amor, a maior de todas as dores. Mas não se lembrava quem ele amou. Viu o rosto que ria, perguntou de quem seria. Andou por memórias, segundos, risos, parou e chorou. Não tinha forças para nadar na correnteza de sua voz tremida. Abriu devagar os olhos, vendo a sala vazia, sem o rosto que queria tanto ver. Fechou-os e dormiu.

Uma linda igreja a frente, o sol cantava entre as nuvens, sabia onde estava pela primeira vez em dias. Viu aquele rosto, que ria, mas sem o ver. Gritou um nome, mas as árvores altas rebateram o som. Gritou, gritou e o rosto não o via.

O rosto nunca lhe vira. Só ele, estúpido, vira-o. Em sua sala, quis fugir, agora sabia para onde. Para o passado, quando a vida dele acabou, quando ele se apaixonou. Percebeu que estava com fome, sem saber se era hora de almoçar ou jantar. Decidiu pela inércia mais uma vez. Xingou o dia em que nasceu. Malditos foram os dias que se sucederam a ele. A vida lhe fora injusta.
Nunca entendeu como se apaixonara, palavras frias foram capaz de quebrar duros cadeados, que pusera em seu coração para impedir fugas e entradas. Não percebera a fuga nem a invasão a princípio. Quando viu, achou que havia tempo e fugiu do contato. Mas já era tarde. Aí estava seu erro! Não podia ter fugido, não podia ter se escondido. Chorou, ao sentir seu rosto perplexo com a própria descoberta. Já ouvira que era impossível de se saber que ele fora dominado pelo amor. Se não tivesse fugido, o amor seria tão visível quanto a luz, ofuscante, ululante.
A dor o levantou no ar e prendeu-o na parede com pregos de suas lágrimas. Agora via, no sofá, ao lado do lugar em que estava sentado, a forma da solidão, a pior companheira nessas horas. A fuga para o passado era sua melhor saída. Fugiria e não conheceria ninguém. A vida teria outro sentido, se o mesmo que o anterior, ele não sabia. Mas um ano pelo menos talvez seria mais leve de se levar na memória.
Não se arrependera de ter se apaixonado, muito menos desistira, mas acreditava que pequenas escolhas mudavam vidas inteiras. Imaginou o que seria diferente, não escreveria as lindas histórias que escreveu, nem cantaria tão feliz músicas que não gostava, que o faziam sentir uma companhia melhor que a solidão. Concluiu que fora feliz como nunca seria se não tivesse a pequena escolha na memória.
Não era a tristeza que o fazia mal agora. Nem a solidão, que saíra de seu lugar de vigília. Mas o novo amigo que o tirava de sua prisão na parede e o pegava no colo, apresentando-se, dizendo seu nome, arrependimento. Sentados frente a frente, ouvia seus erros jogados na mesa da sala de visitas, ponderando-os um a um. Verdade que poderia ter dito, que poderia não ter fugido daquela presença, poderia ter pedido, poderia ter gritado, poderia ter contado que no seu celular há uma foto de um All Star azul, que houve uma briga por causa dela, e várias mensagens salvas para serem enviadas depois, poderia ter apagado tudo.
Até que a razão sentou-se à mesa e cochichou aos seus ouvidos para irem para cama, obedeceu desejoso, deitou-se ao lado da razão que contou mais verdades. Essa mostrou-lhe as suas palavras derretidas, dizendo que havia verdade em tudo que dissera e pensara, mas não havia necessidade para continuar uma amizade com o arrependimento. A pureza de tudo o que tinha passado deitou com eles na cama. A dureza da verdade deitou-se logo depois, cantando o fardo pesado que lhe fora entregue. Cantava esganiçada que talvez todas suas chances tenham se perdido no caminho da sala ao quarto, que ele não era o esperado, que ele não esperasse também e que andasse. Havia ainda esperança, parada na porta, chorava, e carinhosamente acariciou os cabelos dele, disse que talvez nunca conseguisse o que ele queria, mas o que fosse para ser, seria. Juntas, a razão, a pureza de tudo que ele tinha passado, a dureza da verdade e a esperança, o abraçaram e prometeram não permitir a proximidade da solidão, do medo, da tristeza, da dor e do arrependimento. Assim ele pode dormir.

Estava sentado num banco em frente a uma linda igreja, já passava das três horas, momento marcado para o encontro, o que faria, ele não sabia, mas seu coração parece ser um bicho dentro de seu peito. Reparava cada detalhe ao seu redor, olhava todo segundo para os dois lados. Então aquele rosto apareceu a sua esquerda, ele se levantou, não sabia se tirava os óculos, já tinha lhe dito que não gostava de conversar de óculos escuros, mas só riu.

Acordou, continuou sonhando e rindo de si mesmo.





“Estive lá, na sua presença,
Só pra saber o que você diria sobre nós.
O que te diz mais?”

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Meu Jogo

Eu não aprendi a amar, só sei jogar. Quem quiser algo, tem de pegar meus dados e jogar conforme as minhas regras. Eu mudo as regras ao meu bel prazer e costumo me cansar rápido desses joguinhos. Por isso costumam me chamar de mal! Não q ache maldade, é só a minha forma de me divertir. É um jogo de blefe, o que melhor blefa ganha! Costumo sair vencedor e sempre machucado. Mas gosto de ver como acreditam que eu sei amar, que choro, que sinto dor. Na verdade, gosto de prazeres momentâneos, um pouco de violência até! A dor faz parte do meu jogo, simplesmente porque ela é divertida. Sei como ferir alguém, porque conheço essas dores na minha própria pele. Acho fácil parecer ser simples, vergonhoso e medroso, escondem minhas ambições (sexuais), e levo com isso pessoas a acreditar que estão conduzindo aos acontecimentos, mas os que pegam um pouco as rédias, eu atiro fora da carroça, já jogou demais!

Talvez seja uma forma estranha de ser feliz, mas é a que diverte, a que dá um frio na barriga para o próximo capítulo!

PS: Prefiro cabelo preto! Não sei porque comentar isso agora, mas cabelos pretos me deixam nervoso, parecem misteriosos, gostaria de deixar meu cabelo totalmente preto, mas minha mãe não deixa! ¬¬’

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Apresentação.!

Bem, resolvi criar um blog meio que por necessidade de escrever, de falar o q qro, o q nem sempre tenho a qm falar. Vou falar de coisas simples, cotidianas, vontades, medos, desejos, td q me vier a mente. Talvez fale besteiras, xingue algumas pessoas, desista no meio do caminho, mas será como um livro auto-biográfico, contarei de mim, a minha versão da minha história! Espero que td dê certo e que, principalmente, tenha qm me ouça e goste de mim como eu realmente sou!