Um único carinho, foi a última coisa que Silva pensou antes de morrer, não somente na hora em que desligaram os aparelhos que o mantinham vivo, mas nas horas que agonizava em sua cama de hospital, nos segundos antes de ter sido atropelado por um ônibus no centro da sua cidade, nos dias que haviam se arrastado até aquela tarde perfeita de inverno, talvés nos meses ou anos anteriores. Silva viva da esperança que o sonho de sentir em sua pele o carinho de alguém e morreu quando a esperança acabou.
Silva era lindo, tinha braços fortes, dentes certos e brancos, sua pele era clara como sua alma e seu cheiro se sentia bem longe de onde estava. Silva era triste, mas ninguém via, suas lágrimas eram escondidas em pequenos frascos, com os quais fazia seus próprios perfumes. Era tão triste por um simples motivo: era incapaz de amar.
Não estou gostando desse texto, mas fica essa parte por aí.
Silva era lindo, tinha braços fortes, dentes certos e brancos, sua pele era clara como sua alma e seu cheiro se sentia bem longe de onde estava. Silva era triste, mas ninguém via, suas lágrimas eram escondidas em pequenos frascos, com os quais fazia seus próprios perfumes. Era tão triste por um simples motivo: era incapaz de amar.
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Um comentário:
Pobre Silva... Acho que já fui um Silva algumas vezes...
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