Odeio números, a contagem me cansa. Odeio números e odeio pessoas que se comportam como tais, mais um aqui, mais um acolá. De igual modo, odeio quem me trata como um número, não vim ser mais um para ninguém.
De mais-uns, esqueço o nome, o rosto e o gosto, de mais-uns não sobra nada além de um número. E De que me serve um número? Gosto de pessoas marcantes, datas memoráveis e carinho eterno, mesmo que o fim venha. Gosto de sentimentos envolventes, frio na barriga e saudades. Um número é incapaz de me dar essas coisas, ele vem, ele vai e sem nenhum sabor de quero mais, ele me deixa no portão de casa.
E como dói transformar expectativas em estatísticas. E como dói saber do vazio de algo que podia ser grande, que queria que fosse grande. Não gosto de vazios, de números pequenos, um, só mais um.
E desse modo, deixo-me ficar no portão, naquele mesmo portão, com nenhum gosto na boca, com nenhuma esperança, com aquele sentimento de vazio, bem, talvez alguém ache que eu lucrei, tenho mais um.
De mais-uns, esqueço o nome, o rosto e o gosto, de mais-uns não sobra nada além de um número. E De que me serve um número? Gosto de pessoas marcantes, datas memoráveis e carinho eterno, mesmo que o fim venha. Gosto de sentimentos envolventes, frio na barriga e saudades. Um número é incapaz de me dar essas coisas, ele vem, ele vai e sem nenhum sabor de quero mais, ele me deixa no portão de casa.
E como dói transformar expectativas em estatísticas. E como dói saber do vazio de algo que podia ser grande, que queria que fosse grande. Não gosto de vazios, de números pequenos, um, só mais um.
E desse modo, deixo-me ficar no portão, naquele mesmo portão, com nenhum gosto na boca, com nenhuma esperança, com aquele sentimento de vazio, bem, talvez alguém ache que eu lucrei, tenho mais um.