quinta-feira, 25 de junho de 2009

A razão da vida é difícil de se saber e quem encontrar com certeza terá um milhão do Nobel, mas duvido que isso ocorra. E apesar de toda tecnologia e de tudo que se sabe, o sentido da existência parece se distanciar de nossas mãos. Seria o Amor a razão para tudo? Não, certamente não! Mas pra que buscarmos insistentemente Amor? Simplismente porque ele foi único que até hoje foi capaz de a ela um prazer, que conforta, que acalma e alegra, incrivelmente sem nenhuma razão. E assim humanos se distanciam dos porquês e amam, para que a vida tenha pelo menos uma segunda chance de se redimir, se redimir por existir.
Enquanto ao Amor, existem amores e Amores, amores fugazes, amores eternos, amores de cama, amores fraternos, paixões... Como distingui-los? Indo até o fim! Correndo riscos, rindo, se entristecendo, quantas vezes um simples olhar nos deixam felizes? O que há nesse olhar, nesse sorriso?? E sempre há a dor, não é isso o que eu quero, não era assim que era para ser, mas somos humanos e nos apaixonamos por humanos, não há um humano sequer capaz de não nos aborrecer, de nos deixar completamente satisfeitos "com o produto", mas há sim alguém ,ou alguéns [quem sabe?], capaz de nos fazer tão bem que defeitos são reduzidos e a vida, tão travessa, se faz boa.